“A noção de que a propriedade privada é pecado, juntamente com a geração de lucros ou o empréstimo a juros, tem raízes profundas no cristianismo, no islamismo e em outros religiões. Só o Iluminismo é que fez aparecer princícios de equilíbrio, capazes de proporcionar uma base moral para a propriedade e para o lucro. Jonh Locke, o grande filósofo britânico do século XVIII, escreveu sobre o «direito natural» de qualquer indivíduo «à vida, à liberdade e à propriedade». Foi esse pensamento que influenciou profundamente os Fundadores da América e ajudou a prosperar o capitalismo de mercado nos Estados Unidos”
Alan Greenspan em “A era da turbulência“
Embora não seja difícil perceber porque motivos gostas de possuir as “tuas” coisas – também eu gosto desse comodismo – convenhamos que a soma de todos os nossos egos desejosos de possuir mais e mais, focados num insaciável e compulsivo eu possessivo, cria desiquilíbrios terríveis entre seres humanos e na própra Natureza.
Por este motivo, esclarece em ti uma coisa: a posse de algo é mesmo o que tu queres alcançar, ou isso é um subterfúgio ou veículo para algo mais? Não buscarás sobretudo estatuto, prestígio e poder pela via da propriedade privada?
Se é poder e prestígio que pretendes não precisas obrigatoriamente da propriedade privada.
Investe dinheiro, dedicação e energia no bem ou causa pública, na comunidade a que pertecences e onde és conhecido, e encontrarás reconhecimento e um tipo de poder saudável: o poder de seres um exemplo, um cidadão modelo.
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