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Sobre a crise actual e a 1ª Nobre Verdade de Buda

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Vivemos tempos de pouca estabilidade. Não sabemos bem, sequer, por quanto tempo as coisas assim permanecerão e basta isso para que possamos correr o risco de não aguentar a pressão de sermos contrariados nos planos de vida que havíamos forjado.

Saberes que não estás sozinho e que, conforme prevê a 1ª Nobre Verdade de Buda, "todo o homem sente dor", poderá aliviar-te na forma como lidas no teu íntimo com as agruras que a realidade te está a provocar a nível da psique.

Por outras palavras estamos todos no mesmo barco, somos todas gerações à rasca, pelo que urge que nos aliemos uns aos outros, mais do que nos alienemos uns dos outros, para que o fardo seja mais fácil de carregar e a recuperação menos demorada.

2 comentários:

  1. Bruno Figueiredo3:53 da manhã

    Acho que aqui o problema também está nos graus de liberdade que a vida tem. Se procuras fazer muitas coisas na tua vida, porque és demasiado livre, estás a criar muita instabilidade, pelo contrário, se procuras viver só o que necessitas a estabilidade tende a surgir. Ah, e aqui, tal como na engenharia, a estabilidade do sistema também depende das estimativas iniciais. Mais uma vez, se na tua vida sonhas alcançar grandes metas, vais ter muita instabilidade. Olhe-se para os típicos pastores de ovelhas, cujas estimativas iniciais não devem ter sido grandes e que hoje vivem uma vida regada de estabilidade física e emocional.

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  2. Olá, Bruno Figueiredo,

    Estou particularmente acordo com o teu ponto de vista relativamente às "estimativas iniciais".

    Não haja dúvida que fixar muito as metas pode levar a que deixes de aproveitar muitas oportunidades inesperadas que sempre surgem e que têm o condão de conduzir à tão desejada realização pessoal.

    Temos de ser mais versáteis nos nosso sonhos e não achar que só seremos felizes se A ou B acontecerem. Não podemos ter a presunção de que sabemos hoje na plenitude o que nos fará feliz amanhã.

    É tudo uma questão de escolher a melhor função objectivo! ;)

    Marcelo Melo

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