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Sobre a inevitável necessidade de aterrar sempre que te desencontras da tua natureza

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Em qualquer contexto, uma aterragem é uma aterragem e basta sê-lo para que existam riscos de se falhar a aproximação ao solo. Isto é válido para uma avião, é válido para uma ave migratória, como é válido para um ser humano que após momentos de projeção no ar necessita de regressar ao contacto com a sua Verdadeira natureza.

Ao contrário de aviões e aves migratórias, que se fazem à pista/aterragem com um sentido de missão, o homem veste-se comummente de convicções, medos, orgulhos (entre outros) que o distraem da inevitabilidade de aterrar sempre que se afasta do seu eixo natural. Se não está inscrito na nossa natureza que possamos permanecer fora dela naturalmente por tempo indeterminado, de nada adianta fingir que nunca chegará o momento de restabelecer o encontro com essa Lei natural que nos rege.

Por vezes somos dominados por ideias e ideais díspares da nossa natureza, que requererão uma aterragem mais cedo ou mais tarde para junto daqueles que são os nossos habitats mentais naturais e desejáveis. Nesses momentos, saber que aterrar é incontornável e concentrar desde logo esforços nessa missão é a resposta mais avisada para quem não se quer espalhar redondamente como um pato na neve.

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