O cúmulo da ambição profissional vende-nos a ideia de que todos temos de ambicionar a um cargo de liderança: chefes, diretores, administradores, presidentes, etc. No fundo chegar a um topo que, bem vistas as coisas, para ser um topo requer uma base. Num cenário em que todos devem querer ser líderes, quem ocupa o papel de liderado e com que atitude o fará?
Se ênfase tem sido posta no que deve ser cultivado para se poder ser líder e por sinal um de boa qualidade, não menos ênfase deve existir (até porque são bem mais os abrangidos) no domínio do ser-se liderado por alguém. Os papéis adjuvantes e coadjuvantes, para serem desempenhados cabalmente, requerem uma preparação não menos digna, distinta ou exigente que a dos líderes.
É importante termos a noção que não há forma de chegarmos todos ao topo das carreiras profissionais, dos resultados escolares, mas que existe, sim, margem e espaço, para todos chegarmos à plenitude do desenvolvimento como homens e mulheres, pois nesse campo ninguém está sujeito a competição.
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