Podes entender a consciência como um enorme fardo que te verga devido à enorme responsabilidade que te põe em cima, ou então, caso consigas, como uma enorme mais-valia que confere um valor intrínseco inestimável à tua existência e que te possibilita delinear um plano para a tua vida.
Qualquer que seja a tua resposta ao entendimento que fazes da consciência, certo e sabido é que não a consegues purgar da tua vida. Há quem o tente fazer para fugir a questões mal resolvidas, a sentimentos de culpa e outros, recorrendo para isso a distrações físicas.
A consciência é porém arrebatadora na afirmação da sua existência e logo usurpará espaço para fazer aquilo que sabe melhor: ser o juiz da tua vida, a voz interior que assinala os teus erros de leitura e de procedimento, e que anda no teu encalço desejável ou indesejavelmente. É daqueles casos em que popular tirada de cinema se aplica: podes fugir mas não te podes esconder.
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