Diz-se na cultura portuguesa que "quem corre por gosto não cansa", querendo com isto aludir a que uma pessoa motivada para o esforço de uma atividade desgasta-se menos na sua ação. Se retivermos pelo menos esta relação causal ficamos bem servidos de um pensamento importante para a vida.
Todavia, pode-se complementar a frase - a meu ver - com vantagem: "quem corre por gosto não cansa, e quem aprende a gostar mais vezes correrá por gosto, logo menos vezes se cansará." Posta assim, a frase incita a que densenvolvamos em nós a capacidade de gostar, a qual desafia a faceta personalística, tão pródiga em impregnar tudo o que fazemos de inúmeros caprichos.
Ao treinar a capacidade de encontrar o lado bom das coisas, isto é, ao ter a clarividência de tocar a vida pelas consequências positivas que inclusive eventos aparentemente maus desencadeiam, adquire-se uma notável força interior que dá azo à automotivação natural e que cumpre a máxima do dizer no que ao "não se cansar" diz respeito. Há que trabalhar nesta oportunidade.
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