Temos o dom de cozinhar internamente as ideias mais nobres ou mais pérfidas que entendermos. Quem domina este poder reescreve o seu destino quer para o bem como para o mal. Aqueles que ficarem à mercê do controlo fortuito do mesmo, sucumbirão periodicamente ante Adamastores do tipo "Compre o que é nosso!" (criações próprias) ou externamente infligidos de modo consentido.
Dominar os pensamentos é um exercício de vida. Só começando por algum lado se inicia uma revolução mental. Como podemos ser tão desenvolvidos a nível técnico nas nossas profissões e falhar terrivelmente na gestão do nosso pensamento sobre o rumo certo a seguir, as formas de lidar com os outros, em suma , o autoconhecimento?
A escola não nos fala disto, o trabalho não nos fala disto, a televisão não explora isto, a sociedade não elege isto como tema de interesse estratégico. Todos pressupomos que os outros, enquanto pessoas educadas, têm pleno domínio do pensamento. A verdade é que são poucos os que o têm e o resultado é a caldeirada social que amiúde vamos encontrando pelos sítios e pessoas por que passamos e convivemos.
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