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Sobre 'matares a cabeça' com (demasiados) problemas

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As pessoas tendem a matar a cabeça com problemas. Eis uma expressão que merece alguma atenção porque, não querendo deter-se no sentido literal, figura como uma boa indexação àquilo que os problemas são propensos a causar: um sugar progressivo de energias, a menos que sejam resolvidos.

Porém, não tenhamos dúvidas sobre o contrário: uma vida sem problemas seria uma existência sem vontade, onde rumo nenhum mereceria ser especialmente trilhado. Serve isto relembrar que é no meio que está a virtude (o caminho do meio preconizado por Buda) e que devemos encontrar o ponto certo para os problemas: algures entre todos os que identificamos e o nenhum.

Só definindo essa proporção de questões a resolver pelo teu ser conseguirás preservar a capacidade individual de gerar esse sumo que faz a diferença na resolução das coisas, a polpa que configura uma abordagem incisiva, esclarecida e consequente sobre as matérias. Não adianta levantar a caça se estás desarmado, pelo que atenta para que não chegues ao ponto de matar a tua cabeça com problemas, pois nesse dia encontrar-te-ás desarmado, sem recursos para sustentares o edifício do teu pensamento.


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