Chegará o dia - assim o desejo ardentemente - em que voluntária ou forçosamente te depararás com questões desconcertantes como estas:
- Quem é a pessoa que vejo no espelho meio embaciado do chuveiro todas as manhãs?
- Qual o meu papel na sociedade e nos círculos sociais específicos a que pertenço?
- Qual o meu verdadeiro destino, quando piso a porta de casa todas as manhãs e me faço ao mundo?
- Qual o rumo certo que devo seguir, no meio de tanta gente, tanto movimento, tantas ideias, tantas solicitações e estímulos?
- O que é que está ao meu alcance fazer e pensar, para simplesmente ser feliz?
Se chegares a ousar pensar nisto a ponto de sentires sobre ti o abalo vertiginoso do peso de tais questões, então perceberás que só com uma ferramenta muito especial se pode começar a esculpir a resposta a estas questões, ferramenta essa a que se convencionou dar o nome de...Filosofia.
Estarás pois em condições de perceber que a questão não passa por poderes escolhê-la a teu bel prazer, ela é que te escolhe a ti e em ti se começa a revelar.
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