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© Nuno de Campos (2006)
Se é verdade que a criatividade é um exercício de associação de ideias que conduz a novos caminhos para o pensamento, então os sonhos são também uma fonte de criatividade. Basta pensar como estes são dinâmicos nesse processo de associação de ideias, e como isto é grandiloquente ao reger-se por uma bitola livre (creio) de condicionalismos contextuais, culturais, identitários. É, por conseguinte, uma sessão de brainstorming que tem lugar em potencial todas as noites.
Se é verdade que há um enriquecimento dos processos cognitivos à medida que novos caminhos para o pensamento são descortinados na mente de cada um, então os sonhos permitem aprender. Eis uma ideia arrebatadora a reter.
É pois com enorme respeito e curiosidade que deves analisar os sonhos que tens, em particular aqueles em que à tênue luz da aurora que te espera ao despertar, te surpreendem pela ousadia da associação, te brindam com uma expansão do campo de possibilidades, te obrigam a admitir que nunca tinhas pensado naquilo que antes.
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