Sobre a vida, o homem e o amor, ao som de "Touch Me"
By:
MM
on domingo, dezembro 16, 2012
- Só conseguimos compreender aquilo para o qual a nossa sensibilidade foi despertada, por isso frequentemente erramos e falhamos juntos dos outros e, digamo-lo, junto de nós mesmos. Não nos conhecemos assim tão bem, por isso é importante expandir horizontes, isso reflecte-se na compreensão de todas as frente da vida ... (We can only understand what we are shown)
- Vivemos a vida repletos de questões para as quais não temos resposta, muitas delas envolvendo outras pessoas a quem devotamos (vale no presente, passado, futuro) mais ou menos dedicação, nas formas de tempo, afecto, amor, ideias. Porque temos ideias? O que é suposto fazer com o que nos ocorre pensar? E...qual o sentido final do que sentimos pelos outros, e das acções que despoletam esses sentimentos?... (How was I supposed to know our love will grow?)
- No processo de aprendizagem não há retorno: só apontando para o que é nobre, virtuoso, ético conseguiremos raiar uma vida superior, uma vida virtuosa, uma vida que minimiza personalidades em detrimento da comunhão com a massa única de que todos somos parte... (Take a little higher, I'm thinking it too )
- Embora não o enquadremos tipicamente desta forma, a realização passa muito pelas sinergias resultantes do conseguir sincronizar o que sentimos com aquilo que os outros sentem. Por isso ninguém é feliz festejando sozinho, por isso só faz sentido para o homem amar os outros e plasmar esse sentimento nas mais diversas acções que lhe compete desempenhar. (Tell me what you're feeling, I feel it with you)
- Reconhecemos prontamente ao amor, o verdadeiro, a força de anular muitas questões que, parecendo grandes, não conseguem afectar-nos de modo tão significativo como o amor consegue. É isto que explica como o amor nos cativa e transcende raciocínios, opiniões, em suma, a personalidade... (You touch my mind, In special places, My heart races with you)
- Por isso o amor é sem dúvida o fluxo mais importante que pode ser emanado e recebido por um ser humano: é capaz de curar a imperfeição que nos angustia, mas também de compensar a ignorância que nos faz temer a vida e temer a morte. Por isso o amor cura, e dessa cura tendemos a depender para sanear a nossa intranquilidade. (Heal me with your loving, I need you so much, I need you so much)
- Para terminar, cientes das diferenças formas e magnitudes que o amor assume, reconhecemos à forma mais intensa de comunhão com outro ser o expoente do amor ("O" amor), o que nos leva a, perante os trágicos riscos de falhar, de vir a sofrer, de marcar passo, de investir em vão no outro, de trabalhar afincadamente para o incorporar em nós e nos incorporarmos neles, continuemos a elegê-lo como "a" coisa certa a fazer. O amor também protege os audazes... (I'll take your love, I'll take my chances, I'll take them with you)
Achei esta tua reflexão simplesmente fabulosa! Agora já ouço esta música de uma forma diferente, muito mais profunda... Gostei :)
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