Ponto de partida: ano após ano milhares de árvores nascem em consequência dos esquilos se esquecerem onde enterraram os seus estimados frutos secos.
* * *
Soubéssemos nós a rede de consequências que se estabelece sobre tudo o que despoletamos, e talvez bradássemos ao Arquitecto do mundo, inquirindo-o sobre como seria suposto viver com tamanho fardo sobre as costas.
Por sorte, materializamo-nos com capacidade de esquecer. Todavia, esquecer pode igualmente significar falharmos com as nossas responsabilidades, negligenciarmos aspetos em que seria esperado correspondermos e intervirmos.
Na impossibilidade de determos a nossa atenção e memória sobre tudo o que gostaríamos, devemos pelo menos ambicionar a ter uma forma de estar na vida que, independentemente de nos lembrarmos ou não, garante que o bem é preferencialmente realizado.
Como atenção é sempre específica e não existe para estar em todo lado, devemo-nos voltar para a consciência, que é uma atenção mais genérica, menos pontual e isolada. É ela que garante que, mesmo esquecendo de muita coisa, vamos plantando árvores sem querer, disseminando a bondade, o respeito e a ética por onde passamos.
Na impossibilidade de determos a nossa atenção e memória sobre tudo o que gostaríamos, devemos pelo menos ambicionar a ter uma forma de estar na vida que, independentemente de nos lembrarmos ou não, garante que o bem é preferencialmente realizado.
Como atenção é sempre específica e não existe para estar em todo lado, devemo-nos voltar para a consciência, que é uma atenção mais genérica, menos pontual e isolada. É ela que garante que, mesmo esquecendo de muita coisa, vamos plantando árvores sem querer, disseminando a bondade, o respeito e a ética por onde passamos.
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