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Sobre o filme Anna Karenina (2012)

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Ana Karenina, um clássico que nunca tive o privilégio de ler, antes de ver, agora na segunda versão cinematográfica, é uma história de suster a respiração.

Numa época em que o cinema é inudado de enredos fracos ou medianos, é revitalizante reencontrar a história Anna Karenina com uma roupagem técnica extremamente original, fundindo o conceito de cinema com o de teatro.

Sobre a história, tanto para a dizer... Um mulher indomável pelo seu austero marido, que cede a viver na vertigem de um sentimento socialmente condenável dada a sua condição de mulher desposada. E se sob a aura do amor e as brasas da paixão não esta consegue explicar o porquê de romper tão dramaticamente com a vida que havia consentidamente construído através do casamento ("You can't ask "why" about love" [2:25]), o seu terrível suicídio final mostra como seguir o que se sente pode parecer a coisas certa mas culminar em tragédia, na exacta medida em que quando há coisas que se ganham, inevitavelmente haverá coisas a serem perdidas ("Do you know what you want?" [1:57]). Ora as proporções com que esta balança se equilibra são dinâmicas ao longo do tempo.




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