© Cheryl Pope
Avancei há dias, sob pena inclusive de ser mal interpretado, com aquela tirada cristã que descreve "cada um com a sua cruz" e fi-lo não para desprezar os problemas a que sou alheio, mas para reforçar a ideia de que cada pessoa, dentro do seu espectro de existência, depara-se a todo momento com problemas e por eles é mais ou menos consumido.
Não
vale sequer a pena comparar os problemas, não existe grande base de comparação
que nos faça preterir um problema nosso relativamente a um problema nos outros.
O eu tem nosso íntimo muita força, e
por isso mesmo sempre que esse eu se
apercebe de um problema, o mesmo torna-se de imediato mais importante, seja ele
de que natureza for.
Qual a
utilidade então da tirada acima? Talvez relembrar a cada um de nós,
especialmente naqueles momentos em que possamos estar a ser mais acossados
pelos nossos problemas, que qualquer pessoa em que nos ocorra pensar, estará a deparar-se
na sua vida com algum problema. Dessa perceção instantânea talvez se consiga adquirir
algum ânimo suplementar para encarar o nosso problema particular, e para
conceber melhor a vida que nos coube ou tem cabido.
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