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Sobre o dia em que fazes anos e o estado graça que nesse dia atinges

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© Rosa Barba

Fazer anos é um mal necessário: nada como resumir a existência a um cômputo. Celebramos os aniversários porque precisamos de ícones que nos permitam organizar a realidade. Neste contexto, a variável tempo é rainha.

Chega então o dia em que fazes anos, e só te sentirás um tanto especial e diferente porque o mundo que te rodeia tem uma rara complacência, atitude e disposição, essas sim diferentes e especiais. É o exterior que molda o sentimento de um aniversário, muito pelo estado de graça que culturalmente um aniversariante adquire no seu dia.

Fora isto, do incessante completar de frações de tempo que te leva a comemorações anuais benzidas por velas e bolos, ressalva-se o servir de mote para parares e olhares para quem és, para quem eras e para quem queres vir a ser. E porque a Natureza define o futuro como via de sentido único, olha-se privilegiadamente para a frente, para as cortinas do incerto, de onde já sentes emanar a luz que antecipa a aproximação desse momento. Que será que te reserva?

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