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Sobre os erros forçados e não forçados, e o que podemos fazer pelos últimos

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© Tennis, por Osvaldo Casanova

No ténis distingue-se um erro forçado de um erro não forçado, sendo este último aquele que diz respeito falhas cuja culpa se atribui em exclusivo à própria pessoa. É muito interessante imaginar o que pode ser, na tua vida, um erro forçado e, sobretudo, onde moram e porque ocorrem os erros não forçados.

É que os ditos erros não forçados são motivados por aspetos de uma natureza muito especial: são motivos próprios, personalísticos, culturais, sobre os quais tens (se o quiseres muito) alguma mão. No berço de um erro não forçado pode encontrar-se o cansaço, a falta de concentração, a falta de isenção, o preconceito. No geral, estes erros ancoram-se nos defeitos que exibes.

Ao conseguires distinguir na tua vida aquilo que é forçado (fortuito, aleatório, sorte, destino, sina) daquilo que não é (um desiderato um tanto estoico), encontrarás o terreno verdeiramente fértil sobre o qual te podes e deves melhorar. O resto é 'paisagem', porque só por aquilo que controlas é que te é possível  melhorar de forma sistemática e estrutural. Para isto há que treinar a atenção aos detalhes, e expandir a consciência para um patamar de sensibilidade que permita detectar em os indícios (coisas, ações, contextos) em que és mais susceptível de cometer erros não forçados.

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