Uma
coisa é um núcleo de trabalho deparar-se com inevitabilidade de
considerar supranumerária parte da sua força laboral, e outra
completamente distinta é um Estado permitir-se a considerar como
supranumerária parte da sua população.
Nenhum ser humano é excedente ou está a mais na vida ou no mundo, e a atitude mais contraproducente que há é dar corda a um Estado que arrisca cair no erro crasso de não ter um projeto civilizacional para todos os seus cidadãos.
Sendo certo que há sempre imenso por fazer numa civilização que tem um ideal por cumprir, conceber que parte dos cidadãos possam ser lançadas em prateleiras como objetos que perderam ou defraudaram a sua utilidade é de uma desumanidade atroz, que só pode mesmo descredibilizar o Estado que promove semelhante absurdo.
Nenhum ser humano é excedente ou está a mais na vida ou no mundo, e a atitude mais contraproducente que há é dar corda a um Estado que arrisca cair no erro crasso de não ter um projeto civilizacional para todos os seus cidadãos.
Sendo certo que há sempre imenso por fazer numa civilização que tem um ideal por cumprir, conceber que parte dos cidadãos possam ser lançadas em prateleiras como objetos que perderam ou defraudaram a sua utilidade é de uma desumanidade atroz, que só pode mesmo descredibilizar o Estado que promove semelhante absurdo.
Nunca um Estado possui pessoas a mais para a riqueza que cria. Só o inverso faz sentido: produção de riqueza a menos para as pessoas que tem. Pois bem, só as pessoas criam a riqueza de um Estado, não restando dúvidas de que presidem ao lado da solução, nunca do problema.
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