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Sobre a emergência de jovens talentos no desporto e nas artes, e o fazer deles filhos da pátria

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As boas oportunidades de aprendizagem e os bons exercícios de expansão da consciência não residem no óbvio das coisas em si mesmas, mas, sobretudo, nas hipóteses e questões que em torno e sobre elas conseguimos colocar e estamos dispostos a investigar. 

Foi neste contexto que dei comigo a pensar que a ideia que Platão veicula n'A República - a que de que os filhos dos cidadãos pertencentes a uma sociedade deveriam ser cuidados e acarinhados por todos os elementos dessa sociedade como filhos da própria sociedade/pátria - tem presentemente um claro eco no modo bonito como no desporto (com o futebol à cabeça) e nas artes (com enfoque nos cantores e instrumentistas) se acolhem jovens, e se vibra com a sua evolução e com o superarem desafios públicos tais como uma exibição ao vivo.

Não há necessidade de citar nomes, mas em algumas áreas profissionais é recorrente elegermos adolescentes e jovens adultos -  muitas das vezes carimbados como pessoas que desafiaram a sua sorte e aparente destino natural de miséria/pobreza - e vibrarmos ao vê-los singrar nas atividade que se propuseram abraçar. Tal fenómenos deve-nos fazer pensar como, sob alguns contextos, nos é natural considerar o outro como nosso irmão e querer-lhe bem pelo simples gosto de ver o bem a acontecer a alguém que, por mérito próprio, o fez por merecer.

Imagem: Waveney River - Harry Gory Wright - 2004

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