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Sobre a compulsividade no culto da imagem

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Toda a gente gostaria de ser mais bonita do que se sente. Melhorares num atributo que a sociedade valoriza é logicamente algo muito apetecível.

Sinceramente, não julgo que o culto da imagem seja por si só mau. O que, sim, é perverso é o descontrolo, a compulsividade e a obsessão com a beleza. Há tanto para cuidares, tantas frentes que requerem de ti um crescimento interior, mental, técnico, espiritual, que perder demasiado tempo com algo que sabemos ser irremediavelmente caduco e que apenas subsiste a contra-relógio é porventura um tremendo de um engano.

Quando olhas para o mundo e vês um desenfreado número de operações plásticas, tanta gente a enterrar precioso dinheiro em incrementos temporários daquilo que consideram a sua beleza, vulgo cabeleireiros, salões de estética, manicures, ginásios de manutenção ou a socorrerem-se de vícios como o do tabaco ou a praticamente passarem fome em nome de um ideal estético, não é crível que tudo esteja, de facto, bem com a cabeça das pessoas.

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