Procurar:

Sobre os planos emocional e mental dos instintos

Share it Please

© Dressing Strips - Daleast


Falando do instinto, é típico que se cristalizem atenções sobre o lado físico da existência: morte, fome, sede, sexo, enfim, a típica narrativa do animal selvagem em cenário de savana, a rever em qualquer documentário convencional do género.

Não obstante, no caso do homem podemos equacionar os seus instintos num sentido muito mais lato porque para além do plano físico, também existimos nos planos emocional e mental, e nesses é posssível encontrar códigos de conduta não conscientes em tudo equiparáveis a instintos. 

Há, por exemplo, um regime de pensamento egoísta que muitas vezes é instintivo. Ele posiciona-nos sempre em primeiro lugar de importância, e só depois permite que surjam os outros. Isto não tem nada de físico e muitas vezes não tem nada de deliberadamente voluntário a nível mental. É um instinto.

Ao nível emocional, desenvolvemos ódios e aversões um pouco à revelia da nossa vontade: há como que forças internas que, se não forem contidas, apropriam-se do estado anímico e minam o surgimento de sentimentos mais nobres e justos acerca dos outros e do mundo. É um instinto.

Importa pois olhar para quem somos e tentar encontrar esses instintos que determinam e justificam muitas das respostas, ideias e sentimentos que temos. Será mesmo necessário que os continuemos a alimentar ou consentir em nós?

Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...