©Franka Hornsche-Meyer
Com a aceleração da ocorrência de estímulos e eventos perde a vida aquela hermética explicação muito em voga para filosofar sobre o seu progresso, e que consiste na ideia de que quando uma porta se fecha outra se abre algures.
Hoje, e amanhã cada vez mais, a tendência apontará para a multiplicidade e simultaneidade de aberturas e fechos de portas, num tremendo frenesi de ação e reação de dobradiças . Não podemos entrar e sair em todas as portas que vemos, mas ninguém nos disse, em verdade, que era suposto que assim fosse.
Disto tudo decorre apenas que ante uma maior riqueza de possibilidades (a tecnologia é pródiga neste baralhar e distribuir) cabe-nos conseguir conviver com um cenário em que não há um só certo e um só errado óbvios, mas um leque de certos e um leque de errados em contínua consideração e na iminência de o ser. Um mundo plural requer um entendimento plural.
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