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Sobre a mudança e a não mudança, à luz do cubo de Rubik que também é a tua vida

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Quando sentes que a tua vida não está no ponto em que a pretendes, há que criar condições para que as engrenagens do mundo que a conformam girem, qual tabuleiro geográfico em jeito de cubo de Rubik. Não só o sol nasce e se põe a cada novo dia, como inúmeros outros mecanismos (emocionais, racionais, energético, físicos, intuicionais, etc) funcionam sob eixos e órbitas rotativos. Há que percebê-los e influenciá-los no sentido desejado. Daqui resulta a sabedoria intemporal.

Se a tua vida já foi mais fértil do que está a ser, ou mesmo se lhe detectas decadência de rendimento,  faz tal qual vês fazer nos campos: revolve a terra e lança-te num novo processo de sementeira (lança novamente os dados), de onde obterás a colheita da época seguinte. Assume a responsabilidade seres tu a fazê-lo ao invés de cogitar sobre uma mudança inesperada de ventos. Age por antecipação e toma pulso ao grandioso poder que tens em ti: o poder de mudar.

Ficares agarrado a uma terra (estado de vida) que já deu o que tinha a dar (ou nada deu de todo) é como aguentar estupidamente as cores erradas na face do cubo de Rubik e manter a (frustrante) expectativa de que vais conseguir ganhar o jogo. Mudar é tão preciso como não mudar, mas nunca mudar e não mudar são precisos em simultâneo e com a mesma pertinência. É no equilíbrio dos dois que a harmonia das faces coloridas do Rubik da tua vida se vai encontrar, pois nessa altura terás percebido a mecânica dual que lhe subjaz.


(Imagem: Stahl House V- Andy Burgess - 2013)

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