Forests are "honey" for traditional tribals - Aulia Erlangga (2012)
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Em tempos contatei com o livro O Homem que Plantava Árvores (por Jean Giono), e achei brilhante imaginar alguém que anos a fio dedica os seus dias à seleção das melhores sementes e à colocação ordenada das mesmas em terrenos desérticos. Décadas depois era possível encontrar floresta e hidratação onde antes só havia aridez e secura. Tal imagem é adorável pelo valor facial, isto é, pela sua mensagem ecológica e naturalista, mas é também um excelente convite à analogia: será que semelhante mecanismo de sementeira poderá aplicar-se à cultura, à educação, à cidadania?
É por acreditar que sim que este texto existe. Um exemplo muito pertinente de quem esteja a "semear" há 20 anos a educação junto dos mais pobres, e que começa a poder vislumbrar a floresta social em locais onde, se nada se fizesse, continuaria a haver "aridez" e "secura" a nível de desenvolvimento humano. Falo da organização sem fins lucrativos Shanti Bhavan, que se propõem pegar em crianças dos meios mais desfavorecidos da Índia (casta dos párias ou intocáveis) e semear neles o ensino escolar, as competências de liderança e valores globais (integridade, generosidade, compaixão).
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