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Sobre o filme “Que mais quero eu” e a extraconjugalidade

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Sinopse: Anna é tudo o que se poderia esperar dela. Com um emprego estável e uma relação previsível, ela vive um quotidiano rotineiro até ao dia em que conhece Domenico, um homem casado e pai de dois filhos. Os dois envolvem-se e Anna experimenta, pela primeira vez, uma relação clandestina, impetuosa e apaixonada até ao momento em que decide que quer muito mais, arruinando para sempre o delicado equilíbrio daquela relação. Fonte: CinemaPTGate

Num estilo típico de cinema europeu, com tudo o que bom ou mau isso pode suscitar no imaginário do espetador, “Que mais quero eu” retrata de modo não sensacionalista o que podem ser as agruras, desventuras e dramas de quem incorre nas tentações da extraconjugalidade.
Do seu visionamento registei quatro aspetos que consubstanciam a opinião positiva com que fiquei deste filme cujo tema, confesso, não é dos meus predilectos para valorizar um serão:
  1. Quando um casal jovem sem filhos contacta com outro casal que está em processo de gravidez/nascimento de um filho, esse momento gera tensão no casal sem filhos, porque há sempre um cônjuge que deseja mais a maternidade/paternidade que o outro;
  2. Quando se verificam pequenos incidentes nos quais uma rotina é inesperadamente alterada, em que alguém começa subitamente  a fazer algo que não fazia sem que haja um motivo óbvio, essa pessoa está certamente a esconder alguma coisa;
  3. O telemóvel é hoje um vetor privilegiado para se gerir a extraconjugalidade, o que o torna ao mesmo tempo um ponto débil da pessoa que a tenta esconder;
  4. Para aqueles que não conseguem dar o devido valor à estabilidade e segurança de conhecer intimamente o conjuge e da vida conjunta, a extraconjugalidade ajudar a abrir os olhos, pese embora poder ser fatal para a relação traída.

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