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Sobre o amor: a multiplicidade de sentidos

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Há não muito tempo atrás, motivado por interesse no tema e aproveitando uma sugestão encontrada, adquiri um livro intitulado A Arte de Amar, da autoria de Erich Fromm. Longe de ser um manual, a obra explora os diferentes sentidos do amor, a forma como o amor está presente em diversos tipos de relação de maneiras bastante distintas. Quase a totalidade das abordagens ao tema do amor são prestadas no campo do amor sexual, aquele que nasce e vive para relações heterosexuais com vista à procriação. Este é o cerne de muitas historietas de amor, embelezadas de tal forma que parecem enobrecer o assunto divinizando a parte sexual do enredo.
Seria pouco honesto deixar de referir que também eu nestas breve passagens que vou produzindo subordinadas ao tema, me refiro privilegiadamente ao amor sexual. Todos os outros relego para futuras eventuais oportunidades, sabendo de antemão não angariarem a popularidade em busca. Ainda assim, devo dizer que acredito na existência de mais de uma forma de amor perante a mesma pessoa, o que determina em grande parte diferentes vertentes de uma relação. Tal aceitação facilita o entendimento daquilo que fora dita antes, quando sugeri que não se fragmentasse o amor em outros conceitos, porque todas as manifestações eram conciliáveis no conceito geral. Diferentes tipos de amor permitem que se temperem as relações com um misto de sentimentos e atributos que granjeiam toda a riqueza e diversidade existente nesse vasto universo que é uma relação pessoal.
Arrisco dizer ainda que o amor sexual é aquele que possui uma mais forte preponderância quando se faz notar no meio dos outros, mas é também mais sazonal e tende a dar lugar a outros formatos de amor à medida que a procriação parece estar garantida ou também à medida que a juventude se esvai, quando novos horizontes ganham espaço e notoriedade na relação.

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