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Sobre a adequação do esforço à necessidade

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Como resposta às requisições de participação a que cada um pode ser submetido, o ser humano vê-se na necessidade de se adequar à exigência e detalhismo que a demanda requere, para que consiga superar todas as participações gastando o mínimo de energia e desgastando-se o mínimo possível.
Costumamos falar da exigência como sendo uma característica positiva no modo de proceder de alguém, como um passaporte para qualidade. A qualidade, embora desejável em qualquer situação, tem um preço, e na vida não podemos ser obsessivos com a qualidade quando esta possa cair no âmbito do supérfluo.
Embora possa apresentar-se como uma discussão aparentemente vaga, o saber adoptar uma resposta em conformidade com os objectivos pretendidos é crucial para a desenvoltura e saúde psíquica.
Num mundo tão pródigo em estímulos, o pragmatismo recomenda-se vivamente, sobretudo tendo em conta que raramente temos ao dispor o tempo que gostaríamos para executar as actividades necessárias.
Nas actividade de grupo, esta questão pode assumir proporções preocupantes, porque a dada altura pode parecer que um elemento do grupo não esteja tão empenhado ou interessado em produzir o trabalho quando na realidade apenas se verifica um desfasamento de adequações do esforço de cada um às metas do trabalho.
Isto torna-se crítico quando um dos elementos está em grande tensão para conseguir concretizar aquilo que tem em mente para o trabalho, e o outro, que sinta ser necessária menor exigência, não pareça estar a desgastar-se tanto.
A frustração também tem uma palavra a dizer neste assunto, porque acontece por vezes de uma pessoa se esfalfar por um objectivo e depois verificar que não valia a pena tanto empenho, atendendo ao que valia. Pois bem, para os nada pragmáticos, só o fim dita uma percepção próxima da real necessidade do seu esforço, via resultado. 

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