O empobrecimento das famílias conduz naturalmente à perda de poder de compra, a qual se reflecte selectivamente na aquisição de fármacos e alimentos, entre outros. Embora dramático, pode-se antecipar um efeito benéfico purgador.
Há muita gente dependente de fármacos e drogas cuja vantagem em continuar a tomá-los é discutível. Não parece sensato que habituando sistematicamente o organismo a algo artificial se ambicione ao funcionamento normal do mesmo.
A maior parte das pessoas não tem insuficiências comprovadas que justifiquem os químicos que tomam, simplesmente se atalha caminho no processo de cura com uma dependência química que não existia.
Também na alimentação perdemos o respeito pelo sintético. Chegamos mesmo a preferi-lo, descurando que há sempre compostos intrusos, como os aditivos, que não participam no processo de nutrir o organismo mas que o podem afectar de forma desconhecida.
O abrandar do consumo poderá ajudar a filtrar o que é essencial do que é acessório.
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