Embora nos livros constantes referências sejam feitas ao romance amoroso, como de resto também as encontramos abundantemente no cinema e televisão, ninguém nasce ensinado nesta matéria, pelo que ninguém se deve coibir de participar nesse tipo de empreendimentos pessoais da forma que melhor pode e consegue.
Para que os romances amorosos vivam uma só coisa basta: a existência de vontade para que aconteçam. Assim, é tão somente a não existência dessa vontade que vota um romance ao seu fim. Como bem referiu o psiquiatra José Gameiro num programa de rádio recente, as pessoas não precisam de invocar grandes razões para começar um romance amoroso, mas parecem precisar de inúmerar motivos para fundamentar o fim de um.
Acresentaria a isso o seguinte: os romances amorosos só acabam porque as pessoas desistem de tentar, desistem do outro, e é precisamente por desistirem que precisam de motivos para fundamentar não só essa sua afirmativa desistência como todas contrapartidas desagradáveis e consequentes inerentes à mesma.
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