À revelia do enfraquecimento económico da população portuguesa, os espectáculos de música irromperam no panorama 'cultural' sob o jugo organizador das grandes marcas de telecomunicações e bebidas (sobretudo).
Moralmente, pode-se criticá-los por um alegado aliciamento pérfido de clientes e potenciais clientes de quem instrumentaliza músicos e bandas para servir seus interesses. Porém, vamos às pessoas e ao efeito de tanta música junto delas: estes festivais têm sido interpretados oportunidades valiosas de contactar em primeira pessoa com artistas muito apreciados, originários de locais distantes.
As pessoas deslumbram-se e aderem aos festivais de música porque a relação entre o preço que pagam e o que sentem estar a alcançar ao comprá-lo faz valer a pena. Isto denota muito do plano cultural em que vivemos relativamente ao ascendente da música na vida de muitos e ao efeito da globalização da mesma.
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