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Sobre algumas virtudes do capitalismo, relativamente a defeitos intrínsecos ao próprio homem ***

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O desejo de possuir bens materiais é, sem sombra de dúvida, uma poderosa alavanca para fazer homens e mulheres trabalharem e desejarem nos limites da sua capacidade. Poderá não ser (e não será) a melhor alavanca para resgatar o melhor do homem, mas ainda assim é uma alavanca, capaz de encher de urgência e pertinência o levantar de manhã, afinal, há uma vida para ser conquistada, ainda que materialmente.

Se bem orquestrado, isto é, se colocado em marcha sem azo a excessos que desvirtuam o sistema, o jogo do capitalismo tem vantagens inegáveis: permite que poupanças gerem por si só algum rendimento, permite que o melhor preço possível para as coisas acabe por aparecer, permite ter acesso a objetos que nos preenchem o espectro de necessidades (embora facilmente transcendam essa barreira), e estimula todos a darem o melhor de si mesmos.

Uma boa parcela do que se diz perniciosos acerca do capitalismo mora, ao invés, na falta de disciplina do homem e na sua falta de valores. Estas farão mal à sociedade, à civilização e a ele próprio qualquer que seja o sistema económico em vigor.  Assim, há que saber separar os defeitos intrínsecos ao capitalismo dos defeitos que o homem carrega consigo e que se servem do capitalismo apenas como plataforma de manifestação.



Publicação original: 23-07-2012 

Revisão: 27-04-2016

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