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Sobre os jogos olímpicos como exemplo de boas práticas civilizacionais

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Os Jogos Olímpicos (JO) são um evento desportivo exemplar no que toca ao ecletismo, disciplina e competição. Por estas três ordens de razão, creio ser meritório registar algumas virtudes que deles decorrem  e que convidam a que se pense em formas de harmonizar o mundo em que vivemos:

1. O que move os participantes dos JO é o prestígio de ganhar uma medalha, a qual é sobretudo um objecto de prestígio, ao invés de uma gratificação económica. É salutar ver o desporto associado a valores e não tanto ao dinheiro.

2. Nenhuma modalidade está acima das demais, cabendo a todas o mesmo tipo de prémio, as medalhas. Com este procedimento, os JO premeiam os países que são bons em mais do que uma coisa, aqueles que cultivam o pluralismo das múltiplas modalidades e expressões desportivas. O pluralismo é uma forma nobre de se estar na vida e em sociedade.

3. Os países competem saudavelmente por supremacia desportiva: para serem os justos vencedores há que cumprir regras de jogo aceites a priori por todos, respeitando as decisões de um júri ou equipa de arbitragem multinacional.


4. A universalidade das regras induz uma transparência que evita ódios, racismo, preconceitos. Nações avessas em termos políticos competem lado a lado, ocupando cada uma o seu legítimo espaço e vendo respeitadas as suas opções desportivas.

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