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Sobre as vantagens de te focares nas tarefas e não nos horários de trabalho

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Muito do mercado de trabalho ainda vive centrado na variável tempo para medir o cumprimento das obrigações laborais. Sabemos que com a família, com os amigos, e noutros contextos, quando nos é pedida uma tarefa o que conta mesmo é que esta seja executada, não o tempo que demoramos. Porque persistimos, então, na crença de que no trabalho o que conta é o horário e não a execução das tarefas?

As organizações progridem com o sucesso das tarefas a que se propõem, nunca por garantir que os seus trabalhadores cumprem um esquema horário pré-definido.

Deste pensamento resultam duas disposições:

1. Quando, pontualmente, trabalhar mais horas do que o oficialmente previsto no horário pode implicar a conclusão de uma tarefa com claros ganhos de produtividade para a organização, a excelência e o brio profissional apontam para que se sacrifique o horário oficial em prol desse ganho para a organização. (O trabalhador ganha também, visto que fica livre dessa tarefa, bem consigo mesmo e bem visto por quem é justo avaliador).

2. Quanto, pontualmente, uma organização não alocar ao trabalhador tarefas que justifiquem o cumprimento do horário de trabalho contratualmente previsto, este deve poder libertar-se da atividade profissional e, porque não, abandonar a empresa antes do que o horário prevê.

Existissem estas duas regalias e veríamos como a produtividade aumentaria consideravelmente: não só seria menos vezes necessário que as pessoas trabalhassem as ditas horas extra, como estas mesmas pessoas passariam a conseguir fazer mais do que hoje fazem em muito menos tempo, movidas pelo desejo de ir para casa uns minutos mais cedo. 

Trata-se de uma forma de discriminação positiva, bem mais fértil do que a postura ditatorial sobre o cumprimento de horários rígidos, que nada tem que ver com a produtividade, antes pelo contrário.

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