Tens dentro de ti a estrondosa capacidade de dar sentido ao mundo, de plasmar nele um sentido. Este é um dom que a Natureza te facultou, algo que te projeta perante outras manifestações menos abonadas da Natureza, mas também é algo que responsabiliza a tua existência perante o mundo e perante as demais manifestações menos inteligentes.
Com relativa facilidade se subjuga a capacidade de cristalizar sentido perante o mundo. Fazêmo-lo por capricho, para que possamos dar força a opiniões delimitantes que alimentamos ou a ideias que queremos passar por verdades mas que são produtos essencialmente personalísticos, parciais.
Precisamos de exercitar a consciência sobre os nosso processos de plasmação de sentido no mundo, registando bem as suas linhas gerais. É vital que cada pessoa se vá apercebendo de como aborda o mundo, e que se vá perguntado sobre a sua plasmação de sentido, isto é, que se inquiete de vez em quando com vista ao nascimento de novas hipóteses, caminhos interpretativos inexplorados.
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