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Sobre o funcionamento da mente, à luz do dizer "mão morta, mão morta, vai bater àquela porta"

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 Dos meus tempos de criança, resgatei com alegria, mistério e saudosismo um dizer à data largamente difundido, sem que nunca tenha ousado pensar sobre o que poderia querer, em verdade, significar: "...mão morta, mão morta, vai bater àquela porta...". Ecos indeléveis da minha infância.

Hoje, que tento pela reflexão desvendar alguma verdade nas coisas e com isso crescer, creio que a imagem de uma mão que pende sobre si mesma presa pela impossibilidade de se libertar de um braço de que é indissociável, que oscila consoante o impulso dado pelo braço, e que por isso comportar-se-á como calhar, é uma mensagem e uma imagem muito fortes sobre o modo como poderemos entender o mundo do pensamento.

Também neste, ao não se preservar o cuidado de controlar o movimento, a mente oscila, derrapa, espiraliza, contorce, esmaga, vicia. Deixá-la funcionar segundo o "...modelo mão morta, mão morta, vai bater àquela porta...", é dar carta branca para algo, que não o teu melhor Eu, assuma o comando de quem és.

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