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Sobre o saber encontrar o problema certo

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© Chris Jordan

Ter problemas é algo corriqueiro e é até desejável. Quem não os tem, ou pelo menos não os tem para valer, trata de os inventar pois de outro modo definha, não tem porque lutar quando acorda de manhã. Isto se conseguir dormir à noite.

É na identificação do tipo de problemas que as coisas passam do habitual e desejável para o atípico e problemático. Se tropeças num passeio, o teu problema pode ser a curar a ferida, pagar o tratamento, agredir os que se riram da tua queda ou processar quem pôs o passeio ali ou rebentar com o bairro todo só porque estás numa pilha de nervos e não podes ver ninguém à frente. Dependendo da pessoa que és, focar-te-ás numa destas coisas privelegiadamente e sobre ela desencadearás o teu processo de "resolução".

Saber identificar um problema é por conseguinte decisivo. É isso que define se actuas sobre o eixo das coisas ou sobre aspectos marginais. É isto que te permite ultrapassar com mais facilidade um problema, ou é isto que te permite enrodillhares-te sobre uma nebulosa confusão e nela perderes enfoque e pragmatismo.

2 comentários:

  1. Parece-me que, na maior parte das pessoas a dificuldade na identificação do verdadeiro problema (mais além daqueles que são meramente acessórios), detém-se ainda antes desse passo. Ou seja, no conseguirem ter paz mental e emocional que lhes permitam ver com claridade e tranquilidade, para poderem analisar e chegar a conclusões. Porque a confusão interior retira inteligência e capacidade, mantendo-nos cegos. Atingir esse sossego interior, esse domínio dos nossos elementos internos, é o primeiro passo, pois não se conseguem criar raízes enquanto se circula no meio de um furacão.
    E depois, só depois, se pode aplicar tudo o que, e muito bem, disseste. Obrigada pela tua reflexão de hoje.
    Continua a partilhar o teu especial brilho com o mundo; quem recebe um pouco da tua luz sempre agradece, mesmo que seja apenas na privacidade do seu coração.
    Tem um bom dia!

    http://fotosophiac.blogspot.pt/

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  2. Olá, Stelya,

    Dizer apenas que concordo com a ideia de que nem sempre há clarividência para in situ descortinar a questão certa.

    Invocando experiência própria diria também que por vezes que basta algo tão simples como uma noite de sono para a manhã seguinte trazer essa clarividência com todo o esplendor.

    Um bom dia para ti também!

    Marcelo Melo

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