©Daniel Peet
Uma das coisas mais importantes que aprendi recentemente, daquelas que vale mesmo muito a pena partilhar decorre da resposta à seguinte questão: o que é que fica quando se anula a personalidade numa pessoa?
Vivendo nós tempos em que a afirmação do ego e da personalidade é um requisito aliciante para que a sociedade nos reconheça algum valor, anular a personalidade pode parecer a coisa mais deslocada e contraproducente a empreender. Porém, este pensamento assenta na premissa de que sem a personalidade ficamos amputados de vida, interesse ou valor, e isto é falso.
A aprendizagem que realizei é a de que sem personalidade fica-se mais livre, fica-se mais puro, fica-se mais Humano. Quando não conseguimos separar a nossa personalidade do Eu interior (a dita consciência à mercê de cada um para identificar a razoabilidade nas coisas: o "pôr a mão na consciência") que lhe é independente, caímos no erro de achar que somos só a nossa personalidade.
Assim, no dia em que começas a lutar contra a tua personalidade e a tentar domá-la, deste o primeiro passo rumo à tua liberdade e rumo à maravilhosa jornada que te levará à libertação das amarras que te fazem sofrer na vida. Podes então sorrir (quase) a tempo inteiro.
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