Do mesmo modo que existem os custos de fixos e os custos variáveis (aqueles que dependem do quanto se produz) também, a respeito do modo como encaras a vida, podes ver as coisas como a existência fixa e a existência variável (proporcional à tua vontade).
Há coisas das quais não te livras, e são precisamente essas que constituem a tua existência fixa. Tens de as fazer porque sim, e tu sabes bem que o que tem de ser tem muita força, por isso tens a existência fixa tão bem desenvolvida. Trata-se de uma fração da tua vida que garante os mínimos existenciais e que porventura quase nada depende de ti e do teu livre arbítrio, basta existires fisicamente para que ela se cumpra e te solicite.
A magia e a estrelinha do génio resultam da outra fração, aquela que chamei existência variável e que reafirmo como proporcional à vontade. Quanto melhor desenvolveres esta última, fazendo-se diversificar e indicidir sobre as múltiplas janelas de interesse que a vida te permite vislumbrar, mais te tentarás e satisfarás a experimentar quem és em registos novos, em coisas que aparentemente poderias achar nada compatíveis contigo.
Dentro dos limites do exequível, conseguirás então crescer e brilhar a um ritmo muito elevado, espraiando aspectos maravilhosos que nem sabias deter. Acharás a vida bela.
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