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Sobre o filme Walk the Line, e o exemplo de Jonhy Cash no triângulo da felicidade

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Triangle - BringMeTheChio

Ontem concluí a revisualização do filme Walk the Line, que narra a vida de Jonhy Cash, e o que este filme tem de espantoso é o modo como evidencia perfeitamente algo que para mim é axiomático: existe um triângulo social muito delicado sobre o qual a felicidade persiste, e sem o qual ela tende a eclipsar.

Este triângulo compreende a família/amor, os amigos e o trabalho. Após a ascensão para o estrelato, Cash bate no fundo em termos de pessoais, arruinando-se momentaneamente. Isto acontece porque o projeto familiar descarrila (o amor bifurca-se), porque os amigos não são os que deveria ter, e porque o trabalho pode salvar a situação uma ou duas vezes, mas não salvará eternamente os percalços da vida.

É pelo reequilíbrio dos vértices estragados desse triângulo, tornando-o mais equilátero ao invés escaleno, que Cash consegue reencontrar-se, anos mais tarde, naquilo que poderá chamar-se uma nova vida, mas que no fundo é a mesma vida, só que mais equilátera nas frentes que invariavelmente tem de ter.


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