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Sobre a internet enquanto nova biblioteca de Alexandria, e o que ainda é preciso fazer

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Algo que me diz que a internet cavalga ora a trote ora a galope para cumprir uma missão ancestral que é, seguindo as pisadas da extinta Biblioteca de Alexandria, constituir-se como a estante mor de todo o conhecimento da humanidade.


Temos textos, temos vídeos, temos fotografias, temos fóruns, temos discussões, temos esquemas, temos comentários, temos sugestões, temos livros, temos reações, temos referências bibliográficas, temos correntes de pensamento, temos votações e inquéritos, temos divulgadores, temos policiadores. A internet parece ter tudo o que há para ter no sentido de se obterem respostas. Pergunto-me se não faltará arranjar, em idênticas doses globais, o combustível da missão: perguntas.


A existência de respostas não depende da quantidade de informação disponível, depende da quantidade e qualidade das perguntas que são feitas. Daí no passado se ter conseguido saber tanto com aparentemente tão poucos dados. É a boa colocação de questões o que define a passagem acelerada de conhecimento para sabedoria. 

Ver por ver, saber por saber, não cumpre eficazmente qualquer intenção de crescimento: aprende mais depressa aquele que só pergunta do que aquele que só responde. Ora, nesta nova Biblioteca de Alexandria de portas abertas para o grande público, urge que se façam mais e melhor perguntas.

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