Procurar:

Sobre a vida enquanto processos repetidos e processos novos, e o bom ou mau papel da experiência na resolução destes

Share it Please

Reclining Fakir - Herbert George Ponting (1910)


A vida é feita de processos. Uns são repetições de algo já vivido anteriormente, enquanto que outros trazem consigo a verdadeira novidade. Nuns e noutros o desafio existe, porque em ambos corremos o risco de falhar.

Aqueles que são derradeiras repetições de algo já vivido podem ser geridos com base no que já conhecemos e vivemos, abrindo espaço para pouparmos tempo e outros recursos na sua boa resolução. Porém, apoiarmo-nos no que já conhecemos pode muito bem justificar o porquê desse processo se estar a repetir: neste caso deveremos aclarar se não é precisamente por gerir tal processo com base no que já conhecemos que esse processo é repetente na nossa vida. É que por vezes tentamos voluntariamente curar com aquilo que causa a doença, e não damos pelo ciclo vicioso.

Igualmente errado é assumir como repetente (dentro da variabilidade que ser repetente se permite) o que em verdade é novo. Responder com base na experiência passada ao que é uma experiência nova pode ser um erro crasso. Assim,  antes de intervir e gerir um processo, é por demais útil esclarecer se este é novo ou um velho conhecido, e só então decidir pela sua resolução com base na experiência ou com base na inexperiência. Não há , nisto, um certo óbvio: nem a experiência é atributo sempre oportuno, nem a falta dela um bem permanente.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...