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Caminhadas pela vizinhança (2020.2): saberes úteis e inúteis, a política das emoções, e o valor económico de conhecer as pessoas certas

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Untitled Watercolor -  Marcelo Daldoce (2015)

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"Os conhecimentos inúteis, rejeitados por Demetrius, não se definem pelo seu conteúdo. Definem-se por um modo de conhecimento, um modo de conhecimento causal que tem a dupla propriedade, ou melhor esta dupla fraqueza, que podemos definir na relação com os outros: são conhecimentos que não se podem transformar em prescrições, que não têm pertinência prescritiva; em segundo lugar, não têm, quando tomamos deles conhecimento, efeito sobre o modo de ser do sujeito. No lado oposto, irá ser validado um modo de conhecimento que, considerando todas as coisas do mundo ( os deuses, o cosmos, os outros, etc)  em relação connosco, de repente poderemos transcrevê-las em prescrições, e elas modificarão o que nós somos.(…)"



" (...) o regime é hoje mais democrático. O leque de pessoas “presidenciáveis” é hoje mais alargado. Se os “afetos” importam tanto ou mais do que a experiência e as qualificações, Cristina Ferreira pode ser apenas a primeira de uma nova vaga de candidatos. Segundo, a nossa democracia está cada vez mais vulnerável a uma política das emoções que mascara a ausência de conteúdos programáticos por detrás da exploração mediática das experiências pessoais."



" (...) “We find strong evidence that the social and business connections of corporate directors are factored into their pay. That is because these increased director connections can lead to new contracts, attract better financing, or provide strategic information that can generate profitable business opportunities.” (...) Ferris found that that increased social connections of directors can increase annual total compensation of a director by as much as $20,550 or about 17 percent of overall compensation."



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