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Sobre as escalas posicionantes

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Com um pouco de abstracção, mas sem necessitar de muita vontade, é possível constatar que vivemos rodeados de escalas de uma tal forma que me pergunto se seríamos, de facto, humanos se as subtraíssemos das nossas vidas.
Quando nos propomos pensar uma coisa, a diferença entre o conseguirmos fazer e o fracasso na sua execução está na existência ou não de uma escala em nós que possibilite posicionar essa coisa num dado intervalo de antípodas. Só assim classificamos.
A exactidão da escala é um aspecto importante pois é tanto mais atingida quanto mais abrangente for o conhecimento sobre a diversidade da questão e amplitude de antípodas.
A questão-chave que coloco é então esta: serão as escalas quantitativas ou qualitativas? Se são apenas quantitativas, são imparciais e mostram os factos de maneira explícita. Se são qualitativas padecem do mal (humano) da linguagem, ou seja, são tanto mais exactas quanto mais cultas forem as pessoas que se sirvam da língua falada ou escrita para traduzirem o posicionamento.
É nesta definição que residem as maiores lacunas dos rankings ( leia-se escalas, mas entenda-se o porquê da utilizam desse termo ao invés do outro) que as sociedades elaboram para se posicionarem umas às outras (e assim se hierarquizarem) ou para posicionarem parâmetros internos como educação, saúde ou ambiente.
O problema está no ter de comentar. Para quê aumentar a inexactidão das escalas pelo seu rapto para planos linguísticos? Afinal de contas uma pedra de dois centímetros não é menos pedra do que uma pedra de sete. Porquê anexar palavras à imparcialidade dos números e contaminar, por assim dizer, o seu propósito de informar, longe da dubiedade das palavras?
As escalas não vivem da opinião dos homens e suas vontades para as corromper.

5 comentários:

  1. nem pareces um futuro engenheiro a escrever... onde e que esta essa objectividade que a nossa tao querida matematica te incutiu?!:P

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  2. Avaliar é necessariamente recorrer a uma escala...

    Uma sociedade da "não-avaliação" está muito longe de ser a que existe.
    *
    Alice T.

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  3. Só tens números na cabeça :D
    Está muito giro, nao tinha pensado nesse assunto ainda... quanto muito na escala dos tamanhos das agulhas e das seringas :P * * bjs e fica bem.. e continua!

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  4. é só para te dizer k te adoro...
    e k sexta lá estamos nós!
    :D

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  5. ...esta questão das escalas ... é uma questão complexa em que nós temos um padrão superior a todos ...A unidade é "o Caraças" ou um seu sinónimo ... grande como "ocaraças" quente como o "caraças"... enfim um padrão aplicável em todas as situções...
    FORÇ'AÍ!
    js de http://politicatsf.blogs.sapo.pt
    (quanto ao teu comentário no artigo soble ps lares que efectuei, devo desejar que os casos que eu foco não te venham a atingir a ti nem a ninguém que te seja próximo ... o que eu digo não é que os lares não fazem sentido o que eu gostaria era que todos sem excepção trabalhassem em prol da dignidade humana e isso não acontece! poderás ver um artigo que foi publicado no http://trivialidados.blogspot.com um dia antes de eu ter publicado o meu e que reforça a ideia que o que eu menciono (3 Lares da região de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhs) não são casos únicos, infelizmente)

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