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Sobre o álcool enquanto droga

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Sinto-me de alguma forma intolerante quando abordo a questão do álcool, roçando o fundamentalista, podendo até não ser consistente com o que venha a fazer no futuro.
O álcool encerra em si um trabalho de ancestral de aceitação social, sob a forma das bebidas às quais o Homem se foi acostumando ao longo da História. Trata-se de uma droga, que alguns gostam de chamar leve, mas que leva à dependência e ruína de forma semelhante a outras, com a agravante de não ser alarmante devido disseminação. Deturpar esta ideia é querer contornar a questão e aliviar os efeitos psicológicos que surgem ao consumir bebidas alcoólicas pensando deste modo.
Bom, e o que dizer dos jovens deste mundo que se fazem ao álcool como se a um copo de leite, que seria muitas vezes o desejável face à sua imaturidade?
É bom que se tenha a noção agravada do poder e consequências do álcool, para que se possa respeitá-lo da forma como sempre se respeita aquilo que se teme. Julgo que a falta de medo actual, que tende a surgir na juventude cada vez mais cedo, contribui ainda mais para aliviar a sensação de perigo que o álcool deveria incutir.
Porque motivo terá o homem desenvolvido esta necessidade de beber algo destilado ou fermentado? Gostaria de o saber. Agora, o simples facto de restringirmos o álcool a determinadas idades clarifica bem como somos capazes de viver num misto de tolerância/intolerância que conduz à indefinição da sua aceitação como droga ou não.
Por um lado é droga e só os adultos é que podem consumir, por outro não é, pois esses mesmos adultos sonegam que seja droga e que seja pesada, para que consumam livremente e sem remorsos. Quantas famílias não vivem com elementos completamente dependentes do álcool? Mais, quantos homens deste país serão alcoólicos não assumidos, por acharem que aquilo que bebem se enquadra nas doses diárias?
Como digo, falta aqui respeito pelo álcool. Só assim poderemos combater juventudes sedentas de alienação por álcool, acidentes de viação, violência familiar, agressividade

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