Procurar:

Sobre a incapacidade da justiça civil mimetizar a justiça natural

Share it Please

The Anatomy Lesson of Dr. Nicolaes Tulp - Rembrandt (1632)


Que não deve, não teme.
Quem não teme, não foge.
Quem não foge, encara.
Quem encara e não deve, é ilibado.
Quem é ilibado mostra que não devia.

Vamos agora, muito simplesmente, forçar a conjugação da situação contrária.

Quem deve, teme.
Quem teme, foge.
Quem foge, não encara.
Quem não encara e deve, não é ilibado.
Quem não é ilibado, mostra que devia.

Há coisas simples de perceber, e simples de executar. A Natureza fá-lo exemplarmente. Os homens procuram fazê-lo mas fraquejam, porque para tal a virtude e a honra têm de reinar indiscutivelmente nas sociedades, sobretudo nos cidadãos com maior responsabilidade coletiva (escreveu-o, por outras palavras, Platão)

 Na mecânica acima descrita não entram escutas telefónica de validade discutível, não entram intenções subjetivas de juízes, não entram capas de jornais que obedecem a critérios editoriais/económicos parciais, não entram manifestações populares que capitalizam descontentamentos que vão para lá da natureza "criminal" em causa.

Aquele que crê na existência de uma justiça divina, na existência de uma lei de causa e efeito, natural sabe que a derradeira e única verdade sempre acabará por prevalecer. Poderá demorar, mas prevalecerá. À ordem natural das coisas ninguém escapa e ninguém mente.

1 comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...