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Sobre a releitura do livro 'A Viagem do Elefante' (José Saramago), uma divertida fábula histórica luso-austríaca, e a necessidade de desfrutar do agora e de confiar na chegada a bom destino

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Tourists Lounge Poolside, Sri Lanka - Steve McCurry (1995)


A releitura de um livro tido como favorito conduz invariavelmente à reequação se o mesmo continua merecedor de figurar nesse plano restrito dos que se perfilam em grau máximo de afeição. Foi precisamente o que me sucedeu ao reler A Viagem do Elefante, do incontornável José Saramago, livro que se apresenta como um conto que ficciona com grandes doses de bom humor e inventividade o episódio histórico verdadeiro da ofertação pela corte portuguesa de D. João III à corte austríaca de Maximiliano III de um elefante goês sito em Lisboa, a qual obriga a uma longa e extenuante viagem pedonal e fluvial pela Europa fora, até que Salomão (o elefante, mais tarde renomeado Solimão) e o seu cornaca (Subhro, mais tarde renomeado Fritz), juntamente com uma caravana composta por militares a cavalo, por bois e boieiros, por artesãos vários, e pelo próprio arquiduque e sua esposa, finalmente possam chegar ao destino, a cidade de Viena.

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