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Sobre a candidatura a uma AE*

*Gonçalo Melo escreveu um texto na qualidade de Amigo do 3vial e é o sétimo participante desta iniciativa:

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Após ter passado por um período eleitoral numa escola secundária apercebi-me de várias atitudes interessantes por parte das Listas envolvidas na corrida eleitoral para a Associação de Estudante (AE).

Uma delas é a facilidade com que a crítica fundamentada às propostas eleitorais para o mandato cai numa crítica pessoal e na maior parte das vezes infundada. Aparte dos presidentes das Listas envolvidas, todos os outros elementos não tinham papas na língua no que toca a falar mal da Lista oponente e até diriam impropérios referentes a certos membros em particular. Tal verificou-se no debate, enquanto os presidentes e vice-presidentes das listas se debatiam sobre assuntos relacionados com o actual funcionamento da AE e com as propostas de cada lista fazendo-se valer de argumentos na sua maioria válidos e verdadeiros, os restantes membros, de ambas as listas preferiam apostar em ataques pessoais tão mais fáceis de proferir e tão mais ignorantes da natureza de um debate. Mas o mais curioso é que nos debates políticos a nível nacional também existe esta tendência para cair na crítica pessoal, nomeadamente na crítica relativa ao passado dos intervenientes do debate.

Outro facto curioso da corrida eleitoral numa escola secundária é a facilidade em angariar votos nas camadas mais jovens, que são muito mais manipuláveis e ligam menos aos aspectos formais, nomeadamente às propostas e à capacidade dos membros da lista de as cumprir. É uma questão complicada numa campanha, a de optar por uma campanha mais vocacionada para as propostas ou para a imagem, e tudo depende da forma de actuar.

No rescaldo da semana eleitoral verifiquei que o aspecto mais importante da campanha foi o diálogo com os alunos da escola, expondo os membros da listas, as suas propostas, a vontade e a capacidade de zelar pelos interesses comuns aos alunos da Escola Secundária de Ermesinde.

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Sobre os parabéns!*

Isabel Pinto não se fez rogada e escreveu o primeito texto na qualidade de Amiga do 3vial:

“Parabéns a você / nesta data querida….” são versos que constituem o início de uma música que é familiar a toda a gente. Mas quando eu comecei a prestar a devida atenção à letra percebi que ela não expressa os sentimentos que eu gostaria quando quero desejar um feliz aniversário a um amigo ou familiar.
As primeiras três palavras “Parabéns a você” sempre soaram estranhas. As pessoas a quem mais frequentemente dirigimos estas palavras são aquelas que nos são mais próximas uma vez que fazemos sempre questão de estar presentes no seu dia especial. São raros aqueles que quando se dirigem ao melhor amigo ou a um irmão lhe chamam “você”. Então, porquê esta frase?
Uma pequena pesquisa sobre a origem dos parabéns demonstra que a música é americana e foi composta por duas professoras da escola primária que queriam arranjar uma maneira divertida de desejar um bom dia a todos os seus alunos. A melodia foi registada, mas uns anos mais tarde surgiu uma versão que, a substituir o Goodmorning to all , nos presentava com Happy birthday to you.
No Brasil resolveram fazer um concurso para encontrar uma letra em português e Bertha Celeste Homem de Mello ganhou com os versos actualmente bem conhecidos. Ou seja, “Parabéns a você” tem aquele sotaque quente do nosso irmão do hemisfério sul. Porém quando colocado nas nossas vozes desprovidas desse mesmo sotaque a letra perde um pouco o seu sentido pois a palavra “você” não é utilizada tão habitualmente em Portugal.
É possível detectar outros problemas na letra escolhida pois provavelmente alguém já se apercebeu do estranho que é dizer “para o menino …” quando estamos a cantar os parabéns aos nossos avós.
Só para concluir é importante salientar que as royalties  pagas pela utilização desta canção são um grande negócio, portanto se alguém quiser arriscar uma nova versão… 
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